segunda-feira, dezembro 31, 2007

Ano novo

Não me apetece particularmente estar para aqui a falar sobre isto e nem sequer é necessário. Mas mes mesmo assim resolvi fazer porque se gasto já outro tema este perde o sentido de oportunidade ao ser escrito noutra altura.
O que é que podemos dizer sobre a passagem de ano e o ano novo? Nada.
Mas eu escrevo muito bem sobre nada (é o meu forte na escrita).
Ninguem festeja a passagem de dia, de semana e de mês (nem de maneira mais discreta).
O ano que se aproxima e já vem perto (2008) vai trazer novas regras para os fumadores, ou não.
E outras coisas.
O ano que passou foi marcado pela presidência portuguesa da União Europeia que teve como momentos de maior relevância o regozijo de Sócrates manifesto a Barroso na já célebre expressão "porreiro, pá" e o mais sofisticado acampamento que já se viu em Portugal no qual se estabeleceu, por dias, o Kadafi.
A passagem de ano em si tambem pode ser referida como a sempre temivel noite onde a diversão não é um fim em si, mas uma obrigação social.
É costume em artigos como este referir que o ano que termina foi um ano médio, pior do que o anterior mas, ainda assim, melhor do que o vindouro.
Se não houvesse passagem de ano as pessoas passariam a noite de acordo com os seus intentos para essa noite, podendo ficar em casa a ver televisão, sair ou mesmo refastelar-se numa noite de sono se o cansaso o pedisse.
Assim não, e entopem-se as redes de telomovel com chamadas a mensagens a dizer nada.

Para terminar, depeço-me desejando um bom ano novo em todo o seu tempo assim como todos os outros anos que se seguirão, e boa noite, que é o que resta deste ano.

Entao, já desejei bom tempo a todos e para sempre e sinto-me dispensado de o voltar a fazer em toda a vida.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Sinais horários

Há uma coisa que sempre me enervou, são os sinais horários.
Eu até gosto de saber as horas (às vezes) mas não desse modo tão medonho como este que as rádios nos impoem.
Aquelas pi pi pi piiiiiiii são exatamente o que me enerva. Sempre me enervaram.
Das memórias mais antigas que tenho, a mais terrivel é sem dúvida essa. (bom, havia uma carrinha pela qual passava na mesma altura que também me imcomodava de sobremaneira, porque existia).
É verdade que também ouvia sempre enquanto ia para a escola e anunciavam as oito. Quer dizer, menos uma nos açores.
Associar a hora, o sinal horário, o frio, o cheiro do carro, o ir para a escola e a carrinha não é fácil.
O barulho dos pis, a vóz armada ao pingarelho do radialista, o anúncio de que ainda é cedo (e portanto eu deveria estar a dormir) e ainda o erro, já que nunca são exatos.
Mas isso dos Açores terem uma hora diferente só para se armarem é que não me cabe mesmo. É a Madeira com o Alberto João e os Açores com o fuso horário e o anticiclone.
Bem podiam aprender a fazer contas de menos, mas não, temos de ser nós a aturar as suas horas.
Ao menos podia ter um fuso mais original como aquele que o Chavez inventou agora. Diriam: "são oito horas, sete e meia nos açores." Ao menos seria mais querente. Ou querem ser chatos e inventam em grande ou armam-se em porreiros (pá) e ficam com a nossa hora.
Ao menos, não misturam esses sinais com os programas da manhã (mas isso dava outra história e agora não quero falar disso).

Mas pronto, os sinais horários são sempre terriveis portanto...