quinta-feira, dezembro 11, 2008

Os elevadores

Eles sobem e descem para cima e para baixo. Parecem as acções nos mercados da bolsa. Mas estas só descem. É por causa da crise.
No fundo, são como a vida e os interruptores, ora para cima, ora para baixo, ora parados.
Às vezes estão parados e nós à espera.
Às vezes até ficam parados com gente dentro e com a porta fechada. Habitualmente, isto acontece por causa do famigerado, artigo 75. (O artigo 75 é uma coisa quem não me apetece explicar o que é. Mas, pelo sim, pelo não, não parem o elevador sem ser preciso.)
Às vezes, até ficam parados com pessoas dentro porque entrou o artigo 75 e nós à espera.
Cheguem, inclusivamente a cair, enquanto as escadas ficam ali, rijas. Aconselham-se até quando está tudo arder. Mas a arder a sério, com chamas. E brasas. E labaredas. E fumo que dava para curar mil presuntos. E assim.
Mesmo assim, todos gostamos dos elevadores. E porquê?
Porque graças a eles não nos cansamos tanto, porque têm botões e também têm amiude um autocolante amarelo com um homem entado com um caixote do lixo. E têm um espelho.
Gostamos tanto de elevadores, que até nos sujeitamos a entar num lugar pequenissimo com os vizinhos todos.
E depois, nem olhamos para eles de frente nem deixamos de olhar. E baralhamo-nos com as frases "bom dia", "boa tarde" e "boa noite".
Mas acertamos sempre quando falamos da chuva e do frio.
Ainda assim, eu gosto dos ascensores, como eles gostam de ser tratados. Principalmente, quando vou subir muito e estou carregado.
Não gosto é daqueles panorâmicos porque dão vertigens nem dos da casa do Martins porque são estúpidos.

sexta-feira, novembro 14, 2008

A página 5

Pois é. Para quem não sabe, estou a escrever isto no dia 14 de Novembro de 2008. Esta informação é importante, pois, nesta posta, vou escrever a palavra Hoje, e assim, já sabem a que dia me refiro quando uso tal palavra.
Cá vai, hoje estive a ler o jornal Record, essa grande publicação que não vale a ponta de um corno mas que hoje até dava para aproveitar uma página. Era a página 5.
Já estão a pensar que esou a falar do Peixoto, mas não.
Em primero lugar quero fazer uma nota ao ranking dos palpites, liderado pelo grande (pelo menos para os lados) Artur agostinho. Neste, o Dias Ferreira está em 6º e o Rui Santos em 15º. É a diferênça entre ter uma irmã a queres ir para o governo ou ter os caracois e mesmo, os caracolitos.
Mas o grande interesse desta página é uma daquelas notícias breves que fala sobre os interpretes dos hinos nacionais para o jogo Brasil-Portugal no Bezerrão.
Por Portugal actua Eugénia de Melo e Castro, o que eu acho mal. Se queriam alguem portugês que tenha morado no Brasil, devia ir o Roberto Leal. Até tem experiência nessa posição. Fazia-se era rodar o plantel e dava-se folga ao filho deve.
Mas se esta escolha parece engraçada, não esqueçamos que o Brasil vai actuar com uma dupla nessa região do terreno. É o Zezé de Camargo e o Luciano.
Vai ser muito dificil batê-los. Apelo ao Mister Queiróz que repense a sua opção. Precisamos mesmo do Roberto Leal. Se for mesmo preciso que traga o filho. Já que temos o Pepe e o Deco...

terça-feira, julho 08, 2008

Os assentos, cedilhas e afins

Ah, pois. Hoje vou falar de assentos, cedilhas e assim. E o que me leva a fazer isso?
O que me levou a resolver falar sobre tal foi um desafio que lancei a mim mesmo.
E em que consiste esse desafio? Consiste em escrever um texto que não precise de nenhum desses sinais bem habituais na escrita do idioma luso.
Ainda assim, devem estar a pensar que raio de ideia a minha de me lançar tal desafio. E muito bem.
Mas, antes de vos explicar, quero deixar bem claro que pretendo escrever sem qualquer erro, embora nunca esteja safo disso.
Pois bem, o que me levou a tomar tal intento foi um pequeno filme que vi no mais afamado local da Internet dedicado propriamente a filmes.
Tal filme, um conselho dado por Bruno Aleixo, mostrando a sua grande sabedoria, desincentiva quem o visiona a evitar permitir a estudantes Erasmus que usem os seu computadores pessoais.
Mais, Bruno Aleixo ,reconhecidamente, o urso mais sabedor de todo Portugal, explica o motivo de tal conselho. Esse motivo parece fazer todo o sentido. Pois, segundo Aleixo, estes estudante configuram logo o teclado a seu modo da e, com isso, impossibilitam o uso de cedilhas.
Recuso citar o Urso porque, assim, iria comprometer o sucesso do desafio que aceitei.
Bom, eu sou bem experiente nestas coisa, pelo menos desde que comecei a escrita deste texto e atesto que tal dificulta, de facto, a escrita de quem quer escrever bem.
Contudo, tais dificuldades podem ser ultrapassadas com alguma facilidade, como penso que este texto comprova.
Ainda assim, considero melhor evitar tais riscos, seguir o conselho e poupar trabalho.
Sem mais, restam as despedidas, com amizade como fazia o engenheiro Sousa Veloso.

P.S.: Espero que o facto de pontuar o texto seja coerente com o problema sobre o qual escrevo.
Se algum dos senhores leitores emprestar o seu computador a um estudante Erasmus, certamente me vai esclarecer.

quarta-feira, maio 28, 2008

A Galp

Pois é, após algum tempo sem actualizar este espaço cibernético, está aqui um novo texto.
E vou continuar a falar sobre a questão automovel. Mais precisamente sobre a maior petrolífera nacional.
Numa altura de grande contestação acerca da escalada vertiginosa dos preços dos combustiveis, fui sensivel a falar em protesto contra a galp.
E porquê, precisamente porque se anda tudo a queixar e a Galp tem sido pioneira na luta contra as queixinhas, algo visivel nos anúncios publicititários dos últimos anos.
Daí, e fase ao momento que vivemos, em termos de calendário desportivo, estranho o silêncio desta companhia, quando noutras ocasiões, foi quem chamou a atenção de que as queixas eras não só excesivas, como inuteis, ou mesmo, contraproducentes.
Sendo que os preços dos combustiveis aumentam, os lucros da Galp também, os apelos habituais até teriam um duplo significado. Seriam duas vezes intressantes, portanto.
Se o próprio autocarro da seleção tem de ser empurrado por populares, estamos muito mal.
Que raio de promoção é essa? Parece que não há guito para o gasol! Sim, disse gasol.
Esperaria eu que a Galp apenas pedisse, e passo a citar "menos ais, quero muito mais!".
Agora isto...

segunda-feira, abril 28, 2008

A junta da colassa

Sabeis o que é a junta da colassa?
Provavelmente não. Se não, esta mensagem é para vós.
Não, não vos vou explicar, e porquê? Porque não me apetece, porque isso não é importante e porque não faço ideia nenhuma.
Contudo, acho que este componente automovel não tem, mas nem pouco ou menos, a importância que lhe é atribuida. Está sobrevalorizada.
Se calhar não vislumbram em mim, auroridade moral para falar neste tema. E isto, precisamente porque, como eu mesmo disse, não percebo nada do asunto.
Mas há assuntos, e este está no topo da lista, que devem ser falados, mesmo (ou principalmente) por quem não percebe deles. Alem disso, eu falo do que quero, e quem não gosta é porque é um begueiro.
Toda a gente fala da junta da colassa, eu também posso. Até devo. Qualquer dia também falarei de gambizinos.
Mas a junta da colassa é um mito urbano e os gambozinos são um mito rural.
Apesar de tudo, a junta da colassa, tal como a própria colassa e a própria cambota são fundamentais no motor. Sem eles não dá para fazer grande coisa.
A centralina, isso, é uma modernice que não interessa nem ao menino jesus. Tantos carros que nunca tiveram centralina... Uma maravilha.
Mas o que faz mesmo faz falta num carro, e falo, por ordem decrescente de importância, são as rodas, o guiador, o apito e a chofagem. Sem isto é que não se faz nada.
A própria junta da colassa, não serve para nada se não houver combustivel. Os carros elécricos não devem ter disso. Mas têm rodas.
Por favor, se alguem se puser a comentar isto, está proibido de explicar o que é a junta da colassa.

quarta-feira, abril 23, 2008

As bolas, aquelas, as verdadeiras.

Hoje vou falar sobre bolas. Não, não falo sobre futebol, que eu nem ligo a isso. Nem entendo esse desporto que é só um bando de homens em calções a correr atrás de uma bola.
Não, também não vou passar á brejeirice, que este não é o lugar indicado para isso.
Nem bolas de Berlim, porque essas são para comer, não para escrever.
Vou falar de outras bolas, muito úteis que são as bolas de naftalina.
São brancas e redondas, mas não são as bolas do Mesquita.
As bolinhas de naftalina servem para espantar as traças. Por inerência, servem para dar aquele cheirinho aos fatos. Toda a gente gosta.
Aparecer com um fato com cheiro a naftalina é uma questão de respeito.
"Sim, senhor. Foi ao armário buscar o fato, de propósito para estar aqui."
E muita gente não sabe, principalmente quem não usa urinois, a vantagem que é ter umas bolinhas de naftalina no mictório e mictar para elas e pô-las a mover, a rodupiar pelo em volta do ralo, qual carrosel com cavalos e helicópetros!
O previlégio que é apanhar uma bolinha já suficientemente pequena para fazê-la passar pelo buraquinho usando só os jactos que, de bons jactos que são, humilham os jactos a vapor da vaporeto titano.
Também não vale a pena por 38 bolinhas, como já contei n'a brasileira. meia dúzia chega.
Também, se misturarem algumas bolinhas na gasolina do carro, dizem que ele vai andar mais depressa. Tão depressa que 30 minutos depois já andou tudo.
Nunca exprimentei. Mas ao preço que está a gasolina...
Bom, espero que da próxima, já olhem para a naftalina com outros olhos.

segunda-feira, abril 21, 2008

Os temas da actualidade

Têm, alguns críticos tido o desplante de me acusar de apenas me referir a assuntos banais que não têm interesse no momento actual.
Chegaram até a insinuar de modo cobarde, e mostrando que não percebem nada de blogs, que me devo pronunciar mais sobre a actualidade. Refiro que só levo a sério críticas sobre a blogosfera do Pacheco Pereira e da Dona Íris. E nunca me fizeram nenhuma.

Ainda assim, e porque este espaço cibernético de opinião, como eu gosto de lhe chamar, quer chegar a todos os leitores, mesmo os que não sabem ler, acedi a escrever sobre os temas da actualidade.
Não, não falarei do Cónego nem do Filipe Menezes. E nem me vou referir à vontade de partir os dentes áquele filósofo das conferências de imprensa que se diz treinador e de quem eu não digo o nome.
Por acaso, acabei por falar daquilo que disse que não falava, ao dizer que não falava. Tal como aqueles polícos que dizem que não falam das declarações de outrem por serem mesquinhas, isto e aquilo.
Pronto, vamos lá ao que interessa:
Os temas da actualidade têm um problema, tal como a própria actualidade. São muito efémeros, não é o que acontece com os fósforos que hão de sempre existir.
E a efemeridade dos temas da actualidade é, de facto, um problema para mim, visto que não escrevo nem numa revista nem num jornal. Estes são públicados e só são lidos durante uns dias. Já este blog só é lido de vez em quando e convem que os temas valham intemporalmente.
A própria intemporalidade também seria um tema interessante, mas não vou escrever sobre ela porque isso já são outros quinhentos.
Voltando aos temas da actualidade:
Os temas da actualidade já são discutidos, nas televisões, nos jornais, nas revistas, na rádio (até podes telefonar ao Manuel Acácio e discutir na rádio) e na internet, inclusivamente, noutros logs.
Agora, em quais destes é que se discutem temas realmente importantes como os índios, os chusos, o nome do Tozé Marreco ou a verdadeira dentidade do Homem-Couve?
Eu digo.
Não, não digo. Mas adianto que não hão e ser muitos.
Portanto os temas da actualidade, apesar da sua importância no dia a dia, não têm, para mim, valor suficiente para que eu escreva sobre eles.

Contudo, deixo uma saudação à RTP e à Liga dos Últimos pela criação do galardão CAPITÃO MOURA.

quinta-feira, abril 10, 2008

Os fósforos

Tem licença de isqueiro?
Não tenho, nem quero ter!

Se eu vivesse no tempo da licença de isqueiro, esta seria uma conversa viavel.
Os isqueros até são porreiros (pá). Principalmente aquele que também é cinzeiro e que tem forma tigre que deita lume pela boca e luz verde pelos olhos, mas os fósforos são muito mais .
Quando se trabalha com fósforos aprende-se a dar-lhes valor.
Há várias questões.
Quando se acende um fósforo para acender o fogão guarda-se o pau queimado. Porque serve para acender na boca que já está acessa para acender outra boca.
Ou quando se usa um fósforo para acender um cigarro (o que eu desaconselho), tenta-se acender os cigarros a toda a gente da esplanada só com esse fósforo. Para o aproveitar bem.

Os fósforos são um bom instrumento, portanto, para se aprender a não desperdiçar.
Depois, têm um cheirinho engraçado ao acender, e se forem de caixa, têm muita pinta.
Agora, aqueles de cera....Ná!

quarta-feira, abril 09, 2008

Os gunas e os vedores

Queria mandar uma posta sobre gunas e outra sobre vedores, mas pensei melhor e resolvi mandar uma postas sobre estes dois assuntos.
E porquê? Por duas ordens dec razão, a primeira e a segunda. A primeira é que não se pode falar de gunas sem falar de vedores e vice versa. A segunda é que assim é muito mais giro.

De facto, há muitas semelhanças entres estes dois grupos. Uns andam de boné apontado ao céu, outro de boina e ramo de oliveira apontado ao chão. Uns encontram água e os outros encontram confusão e droga.
Ninguem entende como é que os vedores trabalham. Dizem eles, "É um dom, não se explica. As pessoas não acreditam, mas é como eu lhe digo.". Do mesmo modo, ninguem percebe como é que os gunas vivem sem trabalhar. Segundo eles "Não é preciso explicar, sou assim, oh! Acredita!".
Os vedores encontram a água, mas já alguem os viu a ir captá-la? E os gunas, Encontram confusão, a confiar neles, não fizeram nada para se meterem nela.
Apenas uma coisa os distingue, por isso estejam atentos.
A questão reside na cabeça, e consiste na diferença entre uma boina e um boné apontado ao céu.

a ZON-TV cabo

Estou muitodesiludido com a Zon-TV cabo.
Estão-me sempre a telefonar a perguntar se preciso de qualquer coisa. Uma Spor tv, um disney, ou uma playboyzita.
Até aí, muito bem, gosto quando as empresas se preocupam com o bem-estar dos seus clientes.
Também gosto das expressões que um determinado trabalhador dessa empressa faz para mostrar aos clientes que está atento.
E apesar das muitas questões, o serviço que me prestam ( serviço em si) até me está a satisfazer.
Agora, fazerem um reclame na televisão com o blog da Dona Iris em vez de fazerem com o bloguinho do Secas é que não tem jeitinho nenhum.
Até recomendo a leitura desse blog, Eu é que limpo o Olimpo, mas não está ao mesmo nivel, evidentemente.
E a culpa é vossa que não divulgam/participam neste espaço cibernético de opininão.

Com esta me fico.

domingo, março 23, 2008

A páscoa

É isso mesmo!
Já estou novamente a pautar a minha escrita pelo calendário religioso.
E porquê? Porque dá que escrever.
Nomeadamente a páscoa, que é uma coisa que se festeja mas que ao mesmo tempo deixa o pessoal dred toda a dizar mal da vida. E do padre, também.
A páscoa tem bué de questões que podem ser lançadas e que eu passo a citar sem me alongar muito:
As procisões- Dão cabo do trânsito, enchem as ruas de caca de cavalo e nem se sabe quem são os farricocos.
As amêndoas- São horriveis, acho muito bem que fechem aquela fábrica que produz as amêndoas que o Portas leva para a assembleia. Haviam de fechar as fábricas todas.
Os ovos e os coelhos- Chamem-me conservador, mas acho que isso de pôr ovos devia ser da responsabilidade das aves.
Já para não falar do foguetório logo de manhã, nem daquilo de a cruz ir á casa das pessoas e ser acompanhada de sininhos.

E PIOR, hoje não se passa nada nesta terra.
Fica, de bom, que esta semana os serviços da CP para Braga foram reforçados. E deixo esta salvaguarda para não me acusarem de só dizer mal.

sexta-feira, março 21, 2008

Os nomes dos jogadores da bola

Pois é! Hoje, mais uma vez, venho falar dos nomes dos jogadores da bola e sobre o quão bizarros alguns me parecem.
E porquê? Porque está em causa a nossa seleção.
Não, curiosamente, não vou falar de nomes como Anderson Luiz de Soza, Ariza Macucula ou mesmo José Bosingwa. Não, porque isso levava-nos a outros carnavais.
Entao? Perguntam vocês.
Na verdade, o que me causou alguma estranhesa foi a chamada de um jogador de quem nunca tinha ouvido falar á seleção sub21. E sei que nunca tinha ouvido falar porque esse jogador tem um nome que não me esquece com tanta facilidade.
TOZÉ MARRECO!
Isso mesmo, o que vale é que não vou jogar contra ele. Quem é que que respeita um futebolista marreco? Pelo menos, em alta competição, eu não sei.
Sei que, se ele jogar de acordo com o seu nome, não vamos longe. Isso é que não.
Ainda por cima este jogador não se chama António José, mas José António. Devia, quanto muito, ser Zé Tó Marreco.
É que, qualquer dia a seleção chama um jogador chamado Coxo, ou Maria Amélia ou mesmo Nuno Gomes.
Óh diabo, já chamou!
Aproveito para referir, nesta altura do calendário religioso, que também acho curioso que um cigano da seleção A se chame Quaresma, que é um nome bastante cristão.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

O Bolhão

É só para deixar bem claro que quero lá saber o que é que hão de fazer com o mercado do bolhão.
Pouco me importa se aquilo vai a baixo ou se fica desde que não me metam no assunto!

Tenho dito!

domingo, fevereiro 24, 2008

Os eclipses

Ouvi dizer que este dias houve um eclipse. Fui pesquisar, obviamente, no Abrupto.blogspot.com, e então confirmei que, de facto, tal fenómeno astronómico aconteceu.
E mais, segundo Pacheco Pereira, foi lunar.
Os eclipses da Lua não têm, para mim, o mesmo valor que os do Sol por vários motivos que eu passo a referir.
Em primeiro, não há aqueles oculosinhos pimpolhos que são dados pelos jornais quando os eclipses são do Sol.
Em segundo porque uma Lua eclipsada não é lá muito diferente de uma Lua qualquer, desde que não esteja cheia. Com o Sol é diferente, já que não há Sol crescente nem minguante.
Depois há a questão das horas que um pouco perniciosa de tão dúbia que se torna.
Este alegado eclipse foi às 3 e tal da manhã. Se eu estivesse prevenido teria até ido à varanda observar. Não custava nada.
Também já houve um durante o concerto do Abrunhosa no enterro da gata de há uns tempos. Só que ele só avisou no fim, portanto deixo aqui claro que tal indivíduo é um begueiro.
Já os do sol têm sido de manhã, o que é muito manhoso (reparem no jogo de palavras).
Em 1999 foi parcial para quase toda a gente mas para mim foi total e durou a manhã inteira. Em dois mil e tal os cães acordaram-me.
Portanto os eclipses do Sol têm horas piores.

Quem também já se eclipsava era o outro espanhol cujo nome não se pode dizer mas não anda sequer a fazer melhor do que aquele tal de bicho.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Os chusos

Hoje está para aí um vendaval pior que o valha-me deus.
É frio, é vento, é chuva, é saraiva, é tudo, vá!
Há quem, nestas situações, se socorra de objectos tenebrosos para se proteger da pluviosidade que afliu nos apressados corpos dos transeuntes. Tais objectos têm designações várias, como guarda-chuva, chapeu, ou como se diz na minha terra, chuso.
As mesmas pessoas que mergulham no mar no verão e visitam a banheira amiude sentem-se agredidas pela chuva e recorrem ao chuso. Mais, nas amiudadas visitas à banheira usam o aspersor de água a quem vulgarmente chamam chuveiro.
Ora, chuveiro...chuveiro, chuva!
A água que cai do céu não é pior do que a da rede pública, muitas vezes deslocada por velhos e ferrugentos canos prediais.
A chuva é amiga até porque rega os campos e dava para tomar banho se as pessoas fossem á rua com sabão.
Logo, o chuso é mau.
E o homenzinho que ganha a vida a concertar chusos é um begueiro e o seu assobio enerva-me.
Lá porque adaptou a sua Casal Boss para que esta sirva de rebarbadeira, não tem o direito de andar a assobiar tão cedo. Alem disso é careiro, mas isso é outra história.
Depois os chusos a pingar no autocarro, a jazer na porta de estabelecimentos comercias e ser mais "trocados" do que isqueiros enquanto esperam o seu proprietário.
Se os chusos fossem porreiros (pá) podiam ir aos estádios. E não podem, porque só servem para andar à porrada e para tapar o jogo aos espectadores mais recuados.
Por isso os chusos são begueiros e quem os usa é conivente.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Os bagabundos

Dizem que andam para aí bagabundos.
Há uma questão acerca dos bagabundos que toda a genta escamoteia mas que no fundo bem conhece.
É a questão sobre o papel social importantissimo que estes cidadão detêm.
Os bagabundos são muito uteis num aspecto. toda a gente, de vez em quando, tem ser um bocadinho ruim com uma dose de begueirice á mistura. E é aí que entram os bagabundos, como receptores sempre disponivel de tais comportamentos.
Ás vezes, alguem está de mal com a vida e aparece um bagabundo e pede dinheiro. Nesse momento, sempre se pode dizer em boa vóz "NÃO!" ou "NUM DOU!" e sempre se fica um bocadinho mais aliviado e sem grande sentimento de culpa pela rudeza expressa.
Se se é rude com alguem que não um bagabundo, não é bonito.
Por isso, eu acho util haver os bagabundos.

É claro que, em todo este texto, apenas me referia aos bagabundos da pior espécie e qualquer extrapolação é abusiva.