sábado, junho 12, 2010

O Mundial 2010


Por esta altura, anda tudo a escrever sobre o mundial. A bola que não é lá grande espingarda. O Ronaldo não na seleção não joga nada, a segurança ou lá o que é aquilo, e aquelas gaitas armadas ao forinha que estão na moda e tudo, e tudo, e tudo.

Não que eu queira ser como os outros, mas a tradição deste espaço obriga-me a falar sobre o mundial. E o espantoso bom-senso de quem diz mal das cornetas, obriga-me (por muito que me custe) a dar razão á moda que já se criou de maldizê-las.

Além disso, ou falava do mundial (cuja mascote tem cabelo de relva) ou dos casamentos de santo António. Portanto, teve de ser.


O boneco que chama-se Zakumi, em português ASdez, (parece uma sequência de Poquer mas não é) é um leopardo. O Goleo 6 era um leão (po isso,não foram muito criativos, mas se nos lembrarmos do Ciao vemos que foi uma aposta segura).

Eu gostava do Goleo mas também gosto deste. Não gostava do Ciao nem dos ET´s da Coreia e Japão. A galinha da França era-me indiferente e não me lembro do boneco doa EUA. O Pique era simpático mas é preciso esquecer tudo que tenha a ver com o México 86.

O Berlino não era do Mundial mas fez aquela posse com o Bolt.


Ainda não houve muitos tiros. só assaltos. Por esta altura na CAN, o Togo já tinha ido embora. Ou então houve tiros mas ninguém ouviu por causa das gaitas. É aqui começo a dizer mal delas. Não houvesses censura aqui e dava um concelho a quem as inventou. Dizia para fazer um determinado uso delas. mas com isso, eu tocaria a brejeirice.

Não se pode levar apitos para o estádio porque se confundem com o do árbitro. Mas pode-se levar tal artefacto demoníaco que deixa o pessoal maluquinho das ideias e acaba o jogo a confundir tudo na mesma.

Mais valia levar bombos para o mundial e levar essas gaitas para os casamentos de santo António.

Se eu mandasse, essas gaitas eram proibidas. E os casamentos de santo António também.

Ou pelo menos punha os casamentos de santo António na Sport TV e o jogo da Argentina com a Nigéria em canal aberto.

Já devem ter percebido que tenho a televisão ligada nesses matrimónios mouriscos.
É melhor pôr-me a andar e ver a bola.
Então, saudinha...da boa.

segunda-feira, março 22, 2010

O rio Este

Há rios famosos pela água, pelos peixes, pelas paisagens em que se inserem e pelo cheiro a bedum.
O rio Este inclui-se nesta última categoria. Mas já foi pior, agora há dias em que até escapa.
No sábado era tanta a água e corria tão depressa que até dava para fazer rafting. Parecia o rio Paiva. Também parecia as ribeiras da Madeira mas não destaquei isso em primeiro porque parecia mal.
Nessa altura, o rio Este poderia até ser conhecido pela água. E querem saber a curiosidade?
Se não quiserem, avancem o próximo parágrafo.
A água levava tanta terra que ficou castanha. Logo no dia que não cheirava a cocó e que o tinha bem diluidinho é que tinha cor de cocó. Eu achei isso muito engraçado.
Apesar deste rio ter muito esgoto, quando desagua no Ave aumenta a concentração de água neste último. O Ave tem mais cocó que água (Pelo menos em Vila do Conde. Em até Vieira dá para tomar banho fresquinho.). O Este sempre tem mais um bocado água do que cocó. Ou então é ela por ela.
Na rua dos Barbosas há casas em que o quintal é uma praia fluvial. Mas no sábado, não tinham quintal. Se havia praia, devia ser um lanço de escadas entre o rés do chão e o primeiro. Isso parece muito bom mas não é. E sabem porquê, porque essas escadas são dentro de casa e lá não dá Sol.
O que valeu é que esta chuva toda foi em Março. Se fosse em Junho, levava as figuras todas. O São João, o menino Jesus e tudo iam com a água. Ia ser bonito. Mas o conceito de cascata ficava com maior significado.
P.S.: Escrevo sobre este rio agora, porque ainda é canalizado. Quando o desencanarem não sei se ainda me vai apetecer.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

A mão da vaca

Ninguém lhe ganha, a não ser que " haja mão de Vaca"
Segundo o farricoco, foi o que disse o Bininho Trivelas sobre o SCBraga esta época.
Já vi que essa grandessissima vaca mais parece um polvo.
Lembrem-se do que significa "polvo" no mundo da begueirice. Uma "cabeça" ao centro. Mais tentáculos que as mães...
Ainda assim, façam este exercício. Imaginem uma vaca que parece um polvo. como será?
Também o farei. Mas não será fácil. Desde que no 1º de Maio ouvi dizer a um árbitro o mais belo "insulto" que já ouvi, que faço um exercício parecido.
O "insulto" foi, e nunca mais me esquece: "És como um burro, óh urso!"
Desde então que tento imaginar um urso que é como um burro. Para mim é mais fácil porque estava a ver o trabalho que o urso do árbitro estava a fazer e confirmo que parecia um burro.
Portanto deixo-vos com dois exercícios para fazer. Imaginar uma vaca que parece um polvo e um urso que é como um burro. E se quiserem fazer o mesmo com outros animais...Por mim, é na boa.
P.S.: Parece que a vaca está mesmo empenhada em parar o Mossoró. Mas será só uma pausa. Na verdade, "ninguém pára o Mossoró, Iaia ó"!
P.S.2: Depois desta será difícil voltar a falar dos animais porque nem os gambozinos podem ombrear com ursos que são como burros e vacas que parecem polvos.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

O 2010

Como ainda estamos em Janeiro, tenho toda a legitimidade para escrever sobre o ano de 2010. Senão só a voltaria a ter no fim do ano e teria de ter uma abordagem diferente.
Seja como for, isso da legitimidade é muito bonito mas pouca moça me faz e se me apetecesse, até em Agosto escreveria sobre o ano novo.
O que é que 2010 vai ter de especial?
No grosso, vai ser um ano como os outros.
Mas há mundial de futebol e desta vez é em África. A África até é perto mas foram logo por o mundial no sítio mais no sul de África o que torna longe.
Esse sítio é tão no sul de África que até se chama África do Sul. No fundo é como se houvesse duas Áfricas. A do norte, que iria até Moçambique e a África do Sul que é só aquele migalhito lá na esquina.
Quando fôr o mundial eu vou ficar muito nervoso. E não é pelo futebol em si, ou pelo mister não pôr a equipa que eu quero. É porque o mesmo mister já se pôs a armar ao pingarelho e a dizer que a música do feeling era isto ou era aquilo. O que é não sei. Sei o que ser. vai ser um problema que vai andar a televisão a mostrar o Cristiano Ronaldo a fintar estrangeiros e a maldita a dar por cima. E depois vai dar outra coisa e a dita continua. E assim. Não me vou alongar senão enervo-me.
Noutro plano. os feriado de 25 de Abril, Sexta-feira Santa, 1 de Maio e 15 de Agosto calham ao fim de semana o que é mau. São menos feriado.
Boa, estavam atentos com a Sexta-feira Santa. Este ano calha á sexta.
O Ano terá 365 dias, como de costume. Alguns de frio, outros de calor.
No Inverno mais dias de frio. No verão nunca se sabe.
Se quiserem saber das luas e marés é melhor verem no borda d´água.
Agora estão a chamar por mim, por isso vou embora.
talvêz depois escreva mais sobre isto.
Tudo de bom e o que eu estimo é o que vos desejo.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

As abelhas

Pois é.
Agora resolvi escrever sobre animais.
Uma vez que há muitos animais na natureza, abre-se toda uma panóplia de assuntos sobre os quais posso (ou não) falar.
Por uma questão de coerência, devo começar pelos ornitorringos.
Mas não. Começo pelas abelhas. E porquê? Porque sim.
Não é lá grande argumento mas é o que se arranja.
Vós sabeis porque é que as abelhas voam? Eu não.
Sei só que o facto de terem assas não justifica (à luz da ciência) tal capacidade.
Há muitos cientistas que estudam o voo das abelhas. Mas deparam-se com um problema. (Para eles. para as abelhas não é problema nenhum.)
As assas são muito pequenas para o peso das abelhas e por isso elas não deveriam poder voar.
Mas podem. Tanto podem que voam. E fazem cera. E fazem mel. E fazem ataques Kamikazes. E fazem trinta por uma linha. Têm um ferrão e cravam-no na pele de alguém como que se de um vento divino se tratasse. Por isso, eu acho que as abelhas vêm do Japão.
Eu não gosto de ser picado por abelhas. Dói.
Quem gosta de abelhas é o Clemente. Diz que queria ser uma.
Por isso voz deixo este belo tema. "Colmeia do amor".

http://www.youtube.com/watch?v=YWJlGTpWJpo
Adeus e saudinha...da boa.

domingo, janeiro 24, 2010

O bolo-rei

Já passou a época do bolo-rei.
Eu estou como o outro. Nem gosto de bolo-rei.
Só escrevo sobre o bolo-rei por uma razão. Porque o meu sentido de dever diz-me que para escrever sobre o bolo-rei.
Bom. Na verdade diz-se só para escrever. Mas como o bolo-rei é um assunto tão bom como qualquer outro, é sobre ele que me debruço. (Sobre o assunto, não sobre o bolo.)
Devem estar à espera que eu fale sobre o brinde e sobre a fava.
Então cá vai:
Já não há brinde nem há fava. Agora é proibido porque as criancinhas podem-se engasgar. Esse argumento é uma treta porque o bolo-rei é para os adultos e para as criancinhas (eu incluido) há o pão de ló que é uma maravilha. Até com chouriço.
ganhar o brinde também nunca era nada de especial. Uma cruzinha para pendurar num colar não cativa ninguem.
A fava era, essa sim, um problema. Era essa a ideia mas era injusto. Não bastava ter de comer uma fatia de bolo-rei com a a fava que é fraca em toda a linha (mesmo para quem gosta de bolo-rei e de favas), como ainda por cima obrigava a pagar o próximo bolo-rei.
Era quase como mandar quem a apanhasse á fava. Mandar á fava é bom porque não obriga a dizer palavrões. E por escrito, principalmente na internet, não gosto de os usar porque não sei a que horas as pessoas os poderão ler.
O bolo-rei tem frutos secos e frutas cristalizadas. Fora isso é bom.
O bolo-rainha é uma modernice e nem interessa saber o que leva. A Maria Cavaco Silva serviu desse á rainha Sofia. Do bolo-rei também. mas o João Carlos não estava lá.
Em 1910 quis passar-se a chamar ao bolo-rei, bolo-presidente ou bolo-Arriaga. Mas não pegou, apesar de se adequar melhor ao regime republicano que nessa altura começou a vigorar.
Por um lado é bom. Já viram o embaraço que era para o Cavaco não conseguir comer bolo-presidente? Se calhar foi por isso que ele e o João Carlos não foram tomar chá e comer bolo com suas esposas durante a cimeira ibero-americana.
Mas seria giro. Depois saía a fava ao rei de Espanha e lá tinha o contribuinte de pagar a viagem a Madride para o senhor presidente ir comer bolo.
Assim foi melhor.
Sem mais me despeço desejando saudinha... da boa, claro.

sábado, janeiro 23, 2010

O sol

Como sabem, por vezes pauto as temáticas que abordo pelo calendário relegioso e pelo tempo que faz. É uma fácil solução que permite arranjar temas de que falar a quem não tem nada para dizer.
Pois não é o caso. Vou falar sobre o sol. E porquê? Porque está de chuva.
É um bocado estúpido mas é assim que vai ser.
Já falei da neve, do tempo em geral, da chuva (de molha tolos). Agora falo do sol.
O Sol é uma pequena estrela e a terra anda á volta dela seguindo as leis de Kepler (não é p Pepe, é o astrólogo).
Mas não falarei do Sol. Falarei do sol.
O sol é o tempo que faz quando não chove e o céu está limpo. E é de dia. Por isso dá para ver o sol.
Agora anda de chuva. Rega as couves. E os nabos (brrrreeec).
Se estivesse de sol, aquecia um bocadinho e as pessoas não se queixavam da chuva. Queixavam-se da vida ou do governo. Ou doutra coisa qualquer.
O ideal era sol na eira e chuva no nabal. mas não pode ser.
Também não vale a pena escolher uma delas porque não serve de nada. O tempo é o que calha. Não é o que queremos. Até porque uns querem sol, outros querem chuva, vento, neve, etc..
Se calhar até há quem queira nevoeiro. Mas eu não conheço ninguem assim. Sóm se for para mandar boquinhas ordinárias. (O bom ordinarão não precisa do nevoeiro. manda-as de qualquer maneira.)
Com o sol vem o calor. Depois as esplanadas. Depois as pessoas vão para a praia e para as esplanadas para apanhar sol.
Pelo menos é o que dizem. Vão é micar as gaijas. Até as gaijas. E vão-se pavonear para a praia e para a beira das esplanadas.
O sol é como os amendoins. Puxa ás cervejas. Eu não bebo cervejas mas como amendoins.
Há pessoas que não têm cuidado com o sol e apanham escaldões. Depois ficam vermelhos como tomates (maduros).
Se estivesse de sol, eu lembrava-me de mais coisas sobre o sol. Assim, e como tenho de ir jantar, vou-me embora e deixar isto por aqui.

terça-feira, janeiro 12, 2010

A Neve

Ai, a neve é tão linda! Até parece as amendoeiras em flôr!
Toda a gente gosta da neve. Dizem que é linda. E que parece as amendoeiras em flôr.
Ontem disseram-me que estava a nevar. E que estava bonito.
Eu não vi nada. Fiquei em casa quentinho e quando saí para ir buscar lenha não vi nada disso.
Mas foi com satisfação que recebi a notícia. Não pela neve, nem foi bem por estar a nevar.
Foi porque às tantas ouvi que estava a chover e lá para o meio vinha um ou outro floco de neve.
-E então? Deve estar a pensar o/a senhor(a) leitor(a) (no caso de alguem lêr isto).
Então que até me deu jeito.
-Quê? Deve estar agora a pensar. Também deve estar a pensar que tem mais que fazer. Mas isso não é verdade porque só um desocupado é que vem ler os devaneios deste espaço que (alegadamente) pouco tem a ensinar.
Não desespere que eu passo a explicar:
Ora bem.
Vou tentar ser breve.
Espero fazer-me entender.
O que se passou foi o seguinte.
Na véspera do já tão famigerado dia de neve que fêz com que não se falasse de mais nada (nem do Vandinho, só a título de exemplo), e perante o frio que se fazia sentir, em ocasião em que não devia estar calado (pelo menos, não tinha de estar) e não só por gostar de dizer sempre aquele chavão bem velhinho mas por sentir que era uma oportunidade que não tinha todos os dias de o dizer lá o disse.
Isto numa profunda conversa que já vinha de trás e que foi qualquer coisa como isto.
-Pois é.

-Está fresquinho.
-Pois está.
-Se chover...neva (este foi o tal chavão, o resto foi só aquecimento)
Aí é que o caldo ficou entornado numa acessa discusão sobre se nevaria se chovesse, tendo eu de ouvir alegações de que se chevesse era porque não staria a nevar e vice-versa. E mais. De que não poderia chover e nevar ao mesmo tempo.
Bem, o tempo deu-me razão. (O tempo da meteorologia não o dos relógios)
E pronto, achei importante dizer isto.
Também é importante dizer que isso da neve é frio e que depois de derreter dá uma lama nojenta. E que é preciso ter cuidado para não escorregar e cair.
Ah se conduzir, é importante adequar a sua condução ás condições do estado do tempo.

Muito obrigado e saudinha.
Da boa.

P.S.: Com frio, agassalhe-se.